É uma amizade recente, conhecemo-nos só desde Agosto! Mas quem disse que na amizade o tempo conta? O que conta é a disponibilidade da vontade, do querer e do ser!
Entraste, ou melhor, entrámos de rompante na vida uma da outra num final de tarde de um dia do início de Agosto. Um dia que começou igual a todos os outros e, que nada parecia fazer prever o desfecho, pelo menos a mim, embora, como me vim a aperceber mais tarde, na cabeça de outras pessoas, o nosso encontro já tivesse sido delineado, já tinha sido sondada sem o saber numa das minhas muitas conversas, talvez pelo entusiasmo e pela ternura com que falei!
Mal te vi, com esses olhos cor de mel, doces, doces, doces e profundos, a olhar-me perfeitamente assustada fiquei ali sem saber o que dizer nem como te acolher da melhor forma. Mas, o click, sim porque a empatia começa sempre por um click, deu-se quando te aproximaste de mim e me cheiras-te! Abandonaste um passado que sabias certo por um futuro do qual nada conhecias. Aí eu senti a tua entrega imediata e abracei-te num abraço longo que, penso te fez sentir que tinhas ou tinhamos ambas chegado ao sítio certo!
Com o passar dos dias a relação foi-se aprofundando, estabelecemos os nossos limites. Cada uma definiu o seu território e, neste momento, sei qual é o teu lado do sofá favorito e sei também que a única pessoa que permites que o partilhe contigo sou eu- que lisonja! Quando lá dormes, respirando uma serenidade e uma paz de espírito que invejo e eu te importuno, sabes bem lançar-me aquele olhar só teu, penetrante e simultaneamente recriminador, que me faz ficar com peso na consciência por te ter incomodado!...Como me apaixonei por esse olhar! E também pelo jeito como voltas a cabeça, como se no teu sono e na tua languidez se resolvessem todos os problemas do mundo!!!
Sentes quando estou triste, sentes as minhas angústias e aí quem me mima és tu, atiras-te contra mim, obrigas-me a parár e a deixar-te mimar-me. Só me largas depois de bem lambuzada, quando me sentes mais reconfortada e quando finalmente te sorrio!
Tento ver para dentro de ti através dos teus imensos olhos cor de mel, doces e lânguidos, mas não consigo! Não sei quais os segredos que guardas no teu coração, nem quais os teus ressentimentos. Não, esses sei! Porque quando, noutro dia, na rua, encontrámos a tua antiga dona, fingiste não a conhecer ( isso passado apenas um mês de estarmos juntas!) e te deixaste ficar bem juntinho a mim! Compreendi perfeitamente os teus sentimentos, amiga! Mas continuo a achar, e nunca te disse isto, que não interessa de onde vimos, mas para onde vamos. E aí acho que Deus, a providência ou lá quem mexe nesses cordelinhos do acaso e do destino, nos puseram no caminho certo.
Além da tua enorme capacidade de amar, de te entregar e de mimar, és também uma grande ouvinte! A ti confio, muitas vezes, aquilo que me vai na alma e na cabeça e que não confio a mais ninguém, pois sei que não me vais trair, nem contar a ninguém, tens o raro dom de saber guardar um segredo! E o teu silêncio sabe-me tão bem! Sei que apesar de não te manifestares, me estás a ouvir e me apoias incondicionalmente- são os teus olhos quem o diz!
Para mim o olhar é talvez das coisas mais importantes do ser porque ninguém consegue mentir olhos nos olhos! Os olhos são o espelho da verdade, além de toda a beleza que encerram. Os teus são reconfortantes, meigos, emanam serenidade, tranquilidade e a paz de espírito próprias de quem está bem consigo próprio e com a vida! ( Se bem que penso que ás vezes estás convencida que és mais do que aquilo que na realidade és! ) E tu agora estás bem com a vida, amiga!
Afundo-me no teu olhar e gosto de me afundar nessa doce melancolia que transmites. Olhar tão belo como o teu, só o de uma amiga minha que me estarrreceu quando a conheci, e me fez fazer figura de parva, pois não conseguia tirar os olhos daquele olhar mágico e hipnótico que encerra a melancolia própria da insularidade, do marulhar das ondas, da infinitude da água em movimento.... um olhar cheio de Fado!!! (Nesse almoço o que me safou de fazer uma tão grande má figura foi que mais pessoas manifestaram o mesmo em relação áquele olhar!)
Só há uma coisa em ti que não gosto, confesso! É o teu nome, mas já se tornou um pormenor tão irrelevante face a todo o ser que detém o nome! Tentei mudar, mas já trazias o rótulo colado a ti, então, pronto, rendi-me e continuaste a ser simplesmente a ser o que sempre foste, mas que, na realidade, talvez até esteja adequado á tua personalidade- Lady!
Obrigado por existires e por seres, isto agora vai soar a frase feita, simplesmente Cão como nós!
Entraste, ou melhor, entrámos de rompante na vida uma da outra num final de tarde de um dia do início de Agosto. Um dia que começou igual a todos os outros e, que nada parecia fazer prever o desfecho, pelo menos a mim, embora, como me vim a aperceber mais tarde, na cabeça de outras pessoas, o nosso encontro já tivesse sido delineado, já tinha sido sondada sem o saber numa das minhas muitas conversas, talvez pelo entusiasmo e pela ternura com que falei!
Mal te vi, com esses olhos cor de mel, doces, doces, doces e profundos, a olhar-me perfeitamente assustada fiquei ali sem saber o que dizer nem como te acolher da melhor forma. Mas, o click, sim porque a empatia começa sempre por um click, deu-se quando te aproximaste de mim e me cheiras-te! Abandonaste um passado que sabias certo por um futuro do qual nada conhecias. Aí eu senti a tua entrega imediata e abracei-te num abraço longo que, penso te fez sentir que tinhas ou tinhamos ambas chegado ao sítio certo!
Com o passar dos dias a relação foi-se aprofundando, estabelecemos os nossos limites. Cada uma definiu o seu território e, neste momento, sei qual é o teu lado do sofá favorito e sei também que a única pessoa que permites que o partilhe contigo sou eu- que lisonja! Quando lá dormes, respirando uma serenidade e uma paz de espírito que invejo e eu te importuno, sabes bem lançar-me aquele olhar só teu, penetrante e simultaneamente recriminador, que me faz ficar com peso na consciência por te ter incomodado!...Como me apaixonei por esse olhar! E também pelo jeito como voltas a cabeça, como se no teu sono e na tua languidez se resolvessem todos os problemas do mundo!!!
Sentes quando estou triste, sentes as minhas angústias e aí quem me mima és tu, atiras-te contra mim, obrigas-me a parár e a deixar-te mimar-me. Só me largas depois de bem lambuzada, quando me sentes mais reconfortada e quando finalmente te sorrio!
Tento ver para dentro de ti através dos teus imensos olhos cor de mel, doces e lânguidos, mas não consigo! Não sei quais os segredos que guardas no teu coração, nem quais os teus ressentimentos. Não, esses sei! Porque quando, noutro dia, na rua, encontrámos a tua antiga dona, fingiste não a conhecer ( isso passado apenas um mês de estarmos juntas!) e te deixaste ficar bem juntinho a mim! Compreendi perfeitamente os teus sentimentos, amiga! Mas continuo a achar, e nunca te disse isto, que não interessa de onde vimos, mas para onde vamos. E aí acho que Deus, a providência ou lá quem mexe nesses cordelinhos do acaso e do destino, nos puseram no caminho certo.
Além da tua enorme capacidade de amar, de te entregar e de mimar, és também uma grande ouvinte! A ti confio, muitas vezes, aquilo que me vai na alma e na cabeça e que não confio a mais ninguém, pois sei que não me vais trair, nem contar a ninguém, tens o raro dom de saber guardar um segredo! E o teu silêncio sabe-me tão bem! Sei que apesar de não te manifestares, me estás a ouvir e me apoias incondicionalmente- são os teus olhos quem o diz!
Para mim o olhar é talvez das coisas mais importantes do ser porque ninguém consegue mentir olhos nos olhos! Os olhos são o espelho da verdade, além de toda a beleza que encerram. Os teus são reconfortantes, meigos, emanam serenidade, tranquilidade e a paz de espírito próprias de quem está bem consigo próprio e com a vida! ( Se bem que penso que ás vezes estás convencida que és mais do que aquilo que na realidade és! ) E tu agora estás bem com a vida, amiga!
Afundo-me no teu olhar e gosto de me afundar nessa doce melancolia que transmites. Olhar tão belo como o teu, só o de uma amiga minha que me estarrreceu quando a conheci, e me fez fazer figura de parva, pois não conseguia tirar os olhos daquele olhar mágico e hipnótico que encerra a melancolia própria da insularidade, do marulhar das ondas, da infinitude da água em movimento.... um olhar cheio de Fado!!! (Nesse almoço o que me safou de fazer uma tão grande má figura foi que mais pessoas manifestaram o mesmo em relação áquele olhar!)
Só há uma coisa em ti que não gosto, confesso! É o teu nome, mas já se tornou um pormenor tão irrelevante face a todo o ser que detém o nome! Tentei mudar, mas já trazias o rótulo colado a ti, então, pronto, rendi-me e continuaste a ser simplesmente a ser o que sempre foste, mas que, na realidade, talvez até esteja adequado á tua personalidade- Lady!
Obrigado por existires e por seres, isto agora vai soar a frase feita, simplesmente Cão como nós!
1 Comments:
São mesmo os nossos melhores amigos :))
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